segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

2011completa 100 anos de Marie Curie, uma mulher de tirar o chapéu


A Polônia decidiu homenagear uma de suas filhas mais célebres, declarando 2011 o “Ano Marie Curie”. A importância dessa mulher extraordinária é tamanha, que ela foi a primeira pessoa a ganhar dois Prêmio Nobel. O primeiro de Física, em 1903, que dividiu com o marido, Pierre Curie, por descobertas no campo da radioatividade.

O segundo Prêmio Nobel, desta vez de Química, ela recebeu sozinha, em 1911, pela descoberta dos elementos radioativos rádio e polônio. Em 2011, completa, portanto, 100 anos, desse feito, numa época em que as universidades eram um domínio masculino. Foi apenas a partir do seu trabalho que surgiu o interesse pelos fenômenos radioativos e que essa área começou a se desenvolver de fato.

Marie e o marido, Pierre Curie

Maria Skodowska, seu nome de batismo, nasceu na Polônia, em 1867. Em 1891, ela deixou Varsóvia – na época, dominada pela Rússia – para estudar na Universidade de Paris. Na capital francesa, casou-se com o físico francês Pierre Curie. Após a morte de Pierre em 1906, ela assumiu o posto dele como professora de Física da Universidade de Paris, tornando-se a primeira mulher a ocupar o cargo.

Para homenagear a eminente Física, o Parlamento polonês aprovou a resolução declarando 2011 Ano Marie Curie. Justificou a decisão assim: ela foi um dos “mais notáveis cientistas de nosso tempo” e suas “descobertas fantásticas contribuíram para o desenvolvimento e o conhecimento do mundo.”
Ela morreu em 1934, de uma doença atribuída à exposição à radiação. Foi a primeira mulher a ser sepultada no Panteão de Paris.

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