Biocombustível: O combustível do futuro
Depois de recuperar a confiança dos consumidores brasileiros, graças à multiplicação da frota com motores flexíveis, o etanol verde-amarelo testa seu potencial planetário. Com credencial de campeão mundial de competitividade e capaz de reduzir as emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa, é a estrela da safra nacional de biocombustíveis que provoca respeito e temor no mundo.
Para o próximo ano, a projeção do consumo nacional de álcool ultrapassa a casa de 20 bilhões de litros. Em janeiro, torna-se obrigatória a adição de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo, fazendo circular 1 bilhão de litros ao ano. E a produção de H-Bio, o processo desenvolvido para melhorar o diesel tradicional, gerará um consumo de 425 milhões de litros ao ano.
Contando o ávido mercado externo, um mar de dezenas de bilhões de litros dos três tipos de biocombustíveis produzidos no país tornará mais verdes as ruas do planeta.
A nova onda irriga o mercado agrícola, alimenta novas indústrias e ajuda a transformar a matriz energética dos veículos. No ano passado, 13% dos motores eram abastecidos por fontes renováveis - exclusivamente álcool. Até
Determinado a enfrentar as pressões internacionais, o Brasil se candidata a assumir na produção dos biocombustíveis um papel tão relevante como o do Oriente Médio na produção de petróleo. Apesar das faíscas de reação que surgem diante do avanço dos planos brasileiros, o apetite dos investidores demonstra que o caminho está aberto e pode ajudar na esperada aceleração do crescimento do país.
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